O mercado de autopeças confirma o viés de alta de vários setores da economia. O faturamento em 2022 supera as expectativas anteriores e fechará com crescimento de quase 10%, em relação ao ano passado, que foi de R$ 164,6 bilhões. O crescimento projetado é de 7% para 2023. A produção de veículos novos também já retomou o ritmo e deve alcançar 2,4 milhões de unidades neste ano.
O setor automotivo reflete os efeitos da parada na produção de veículos durante a pandemia e a redução da chegada de insumos, provocada pela guerra no leste europeu. Depois de um primeiro semestre de interrogações, a tendência de recuperação caracteriza o ano de 2022. O gargalo nas vendas de carros novos superaqueceu o mercado de seminovos e também valorizou a frota que roda nas estradas há mais de doze anos, cerca de 40%.
Carros velhos tinham percentual em queda, na composição da frota rodante, mas nos últimos meses a valorização em cadeia de usados tornou a manutenção uma prioridade. Montadoras deram férias coletivas no ano passado e nos primeiros meses deste ano, por falta de componentes para liberar unidades de novos modelos, o que esvaziou por muito tempo as concessionárias, agora já reabastecidas. As vendas ainda estão acanhadas, por força de reajustes de preços, cotação do dólar e ofertas vantajosas de seminovos.
Lojas de autopeças passaram a vender para quem adiou planos de aquisição de carros mais novos ou zero quilômetro. O quadro atual é de balcão agitado em lojas de autopeças, agora também alinhadas à acomodação de preços, no momento em que a inflação começa a cair e as transações de compra e venda dão sinais que o pior já passou. Itens de revisão imediata, como velas e condensadores, suspensão e sistema de arrefecimento têm intensa procura, em todas as regiões do país.
Autopeças, pneus e sistema elétrico incorporam valor de revenda do carro usado e associam reações em diversas outras atividades, como saúde, educação e turismo. No plano mais óbvio, o fluxo turístico, de curta e média distâncias, cresce tão logo o carro de passeio e vens são reparados para deslocamentos de famílias e de grupos, de trabalho, igreja e escolas. O carro usado que volta a circular após troca de peças e alguns dias na oficina fica apto a cumprir agenda hospitalar da família e estimula frequência em cursos livres e regulares. Portanto, o carro usado leva fôlego a múltiplas atividades econômicas, que dependem de gente em circulação.
Autopeças, pneus e sistema elétrico incorporam valor de revenda do carro usado e associam reações em diversas outras atividades, como saúde, educação e turismo. No plano mais óbvio, o fluxo turístico, de curta e média distâncias, cresce tão logo o carro de passeio e vens são reparados para deslocamentos de famílias e de grupos, de trabalho, igreja e escolas. O carro usado que volta a circular após troca de peças e alguns dias na oficina fica apto a cumprir agenda hospitalar da família e estimula frequência em cursos livres e regulares. Portanto, o carro usado leva fôlego a múltiplas atividades econômicas, que dependem de gente em circulação.
Assessor de economia do Sindipeças, Carlos Eduardo Gonçalves Cavalcanti acompanha as inovações tecnológicas e registra uma mudança substancial no comportamento do consumidor, que passou ao uso não proprietário do carro, através de aplicativos de corridas e locação. O setor trabalha com o conceito de automação 4.0, para processos e veículos mais seguros e inteligentes. O ano de 2030 é o ponto culminante de objetivos para transformações. A principal é o carro autônomo, já em teste em diversas cidades do mundo. Sinal verde, para a corrida rumo a 2023.