De acordo com o negócio, o mercado reabre promissor ou proibitivo, conforme a adaptação à nova realidade. A hora é de quem vê mais além
lA pandemia trouxe transformações a toda a cadeia produtiva e de consumo. Isso já é elementar. Agora, bem mais tenso, o cliente incorpora uma nova carga de exigências ao atendimento – e isso, porém, não parece tão elementar, para a maior parte dos Pontos de Venda (PDVs) sobreviventes. É nesta peculiaridade que precisamos trabalhar. Devemos passar álcool em gel na abordagem, para desinfetar o relacionamento.
Uma loja de não-‘essencial’ voltou a funcionar após meses ou um ano inteiro de uma inédita crise de proibições, sob a pressão das contas a pagar e um empobrecimento em massa, que impõe o recuo da clientela. Lojas e unidades de serviço reabriram, em meio a muitas portas que permanecem fechadas. E no seu caso? Veja como acertar mais do que errar, para reposicionar loja, oficina, escritório, escola ou consultório.
||| O QUE NÃO FAZER:
1. Entregar-se ao cansaço e relaxar o cuidado sanitário, a ponto de nem repor o álcool em gel.
2. Obscurecer o expediente: lâmpadas apagadas, cadeiras empoeiradas e banheiro sem água.
3. Comercializar produtos remanescentes, com validade prestes a expirar, sem a devida advertência.
4. Expor gambiarras, não reparar equipamentos e negligenciar o ambiente da jornada do cliente.
5. Praticar horários oscilantes, que confundem clientes e fornecedores. Cliente confuso não retorna.
||| O QUE FAZER:
1. Mostrar resiliência, empatia e acolher os clientes, que sofreram tanto quanto, ou mais.
2. Surpreender com apresentações, produtos e preços viáveis e tempestivos. Surpreender.
3. Verbalizar afinidade com propósitos humanitários, acima das próprias perdas.
4. Aprimorar o layout do espaço comercial, em metragem menor, para atualizar impacto.
5. Cumprir horários, agendamentos e promessas, de maneira a prestigiar o cliente.