É infarto? Tem sudorese? Será que é indicado ministrar uma dose suplementar do comprimido diário de controle da pressão? Dar água ou não? Neste momento, banho frio ou quente? Levanta ou abaixa a cabeça? É raro alguém que nunca vivenciou ou presenciou um momento de angústia, em meio a estas dúvidas.
Esta é a maior das preocupações de familiares, quando alguém passa mal e apresenta um quadro de prostração repentina. Cardiologistas consultados confirmam: no Brasil, a pressão alta provoca a maior incidência de sustos e entradas em emergências hospitalares. Felizmente, a maioria volta bem para casa, após o médico constatar variação na pressão e administrar soluções.
Controle Diário de Remédios
Em casa, a providência mais indicada é a verificação no CDR (Controle Diário de Remédios), que todo paciente deve ter, em especial quem convive com doenças crônicas ou tem idade avançada. O CDR só deve ser gerenciado pelo próprio paciente quando, em casa, não há outra pessoa para acompanhar ingestão, estoque e reposição. Ter um familiar para cuidar dos remédios evita que a pessoa se confunda e incorra em um de dois problemas: ou pula um horário ou toma remédio em duplicidade.
Médicos alertam que, em casa, diante de alguém passando mal, o improviso deve ser deixado de lado. Sem perda de tempo, o familiar ou cuidador deve usar o celular para buscar orientação profissional ou chamar socorro. A melhor atitude preventiva é o cuidado para que a pressão não se altere bruscamente.
Independente de ser ou não paciente cardíaco, todos devem adotar comportamentos razoáveis e evitar sal, fumo, dormir tarde, estresse e obesidade. A alimentação deve cortar excessos e açúcar. O ideal é a prática de atividades físicas e mentais, além de ter acompanhamento médico regular.